SOBRE A TERAPIA

Por que fazer terapia?

As pessoas buscam terapia por uma série de razões. Quase sempre trazem uma queixa de algum sofrimento ou dificuldade de qual querem se libertar, mas não estão conseguindo fazer isso sozinhas.

 

Qual a sua linha de trabalho?

A Psicanálise Freudiana é a principal base teórica da minha prática clínica. Esta teoria supõe que as dificuldades pelas quais o sujeito está passando possuem raízes inconscientes, o que se faz evidente nos padrões repetitivos de comportamento ou de pensamento que ele vivencia. Esse foco particular nos processos inconscientes e como eles afetam nossas escolhas é o principal diferencial da psicanálise em relação a outras teorias psicológicas e terapias.

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Como funciona a terapia?

Nas sessões, vai se criando um laço muito especial entre terapeuta e paciente, e no contexto desta relação, o paciente fala, se escuta e, com o auxílio do terapeuta, pode re-significar sua história e se reposicionar frente ao seu sofrimento, encontrando uma forma mais plena e menos dolorosa de viver.

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Por que você escolheu trabalhar com esta linha teórica?

Escolhi a psicanálise principalmente porque ela se propõe a ser uma prática não-normativa, ou seja, que não procura enquadrar as pessoas em algum ideal ou norma social. Não há a intenção de mostrar, ou ensinar ao paciente a melhor forma, ou a maneira correta de viver. Isto é o que é chamado de ‘ética psicanalítica’: cada sujeito é único, singular e deve-se trabalhar com cada um de maneira construtiva e sem julgamentos, para que cada um encontre sua forma própria de elaborar e transformar seu posicionamento frente à vida.

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Você utiliza outras referências teóricas no seu trabalho?

Minha prática clínica se apoia na ética e na teoria psicanalíticas, porém a construção desta prática e da minha trajetória profissional tem sido influenciada também por outros campos do saber que elaboram o tema da Diferença, como a Comunicação Intercultural, os Estudos sobre Loucura e o Movimento Antimanicomial, a Teoria Crítica do Racismo e da Branquitude, os Estudos de Sexualidade e Gênero, entre outros.

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Sustentar uma prática clínica que valoriza e promove a diferença, exige uma reflexão permanente sobre as barreiras existentes a ela na cultura e sobre as brechas pelas quais, apesar dessas barreiras, a Diferença possa florescer.

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Qual o valor da sessão de terapia?

Tenho como referência os valores sugeridos pela tabela de honorários do Conselho Federal de Psicologia. Para visualizar a tabela, clique aqui.